sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Linux Mint

Linux Mint é uma distribuição Linux irlandesa. Possui duas versões: uma baseada em Ubuntu (com o qual é totalmente compatível e partilha os mesmos repositórios) e outra versão baseada em Debian.
Diferencia-se de ambos os sistemas por incluir drivers e codecs proprietários por padrão e por alguns recursos que permitem fazer em modo gráfico configurações que em ambos os sistemas são feitas através do modo texto. Utiliza por padrão o desktop Gnome modificado, com um menu no painel inferior junto à barra de tarefas (o MintMenu), similar ao menu do KDE, ou o menu "Iniciar" do Windows. O propósito da distribuição é providenciar um sistema Linux que funcione "out-of-the-box"; isto é, esteja pronto para uso assim que terminar a instalação. Dessa maneira, o único trabalho do usuário será o de personalizar a aparência, se desejar, e instalar programas extra, caso necessite.
A concepção da interface de usuário é um pouco diferente, incluindo:
Uma interface de usuário distinta e semi-independente, incluindo um melhorado do gerenciador de boot, layout do desktop, temas de gráficos, e menu exclusivo.
Um forte foco em plena funcionalidade (por exemplo: drivers de WiFi incluídos, plugins completos para reproduzir formatos de mídia, resolução de tela automaticamente definido, etc. O Mint também inclui o Adobe Flash Player para que os utilizadores possam ver sites como YouTube sem ter que instalar qualquer outra coisa.
As ferramentas do Linux Mint correspondem a uma coleção de utilitários de sistema cuja finalidade é tornar o sistema de gestão e administração mais fácil para usuários finais.
Os lançamentos das versões do Linux Mint baseadas no Ubuntu ocorrem pouco depois do lançamento das versões equivalentes do Ubuntu, e utiliza uma numeração sem casas decimais (p. ex.: "Linux Mint 8", em comparação com "Ubuntu 9.10"). Os nomes-código são sempre nomes de mulheres que terminam com a letra "A". A versão atual, 17, recebeu o codinome de "Qiana".
Udubuntu

Edubuntu é uma distribuição Linux desenvolvida pela Canonical Ltd baseada no sistema operacional Ubuntu para ambientes escolares. A meta fundamental é proporcionar o professor com conhecimento técnico limitado a habilidade de instalar um laboratório de informática, o Edubuntu tem esta capacidade porque tem um gerenciador de configuração, usuários e processos.
Edubuntu é desenvolvido em colaboração com professores e técnicos de informática de várias partes do mundo, incorporando técnicas de redes como a do LTSP(Linux Terminal Server Project) facilitando a aprendizagem dos alunos.
Linux projetado para escolas e outros ambientes educacionais. Construído sobre o Ubuntu, é um sistema operacional completo que inclui uma suíte de escritório, navegador, muitos aplicativos educacionais e muito mais. Edubuntu é projetado para permitir que um professor ou administrador de rede seja capaz de configurar uma sala de aula completa com rapidez e facilidade. Edubuntu é comprometido com os princípios do software livre e de código aberto o que significa que é gratuito e será sempre assim. Isso significa que o Edubuntu pode oferecer softwares de alta qualidade sem nenhum custo, permitindo a todos modifica-lo para atender às necessidades exatas de seu ambiente particular.

Interface Gráfica (GUI)
O GNOME é o ambiente de desktop padrão no Ubuntu, bem como Edubuntu. Ele fornecer-nos gerenciadores de arquivos, navegadores de rede, menus e ferramentas do sistema. GNOME também fornece uma estrutura de aplicativos e muitos dos aplicativos disponíveis no Edubuntu foi criado usando a estrutura do GNOME. Edubuntu também oferece três configurações de tema diferente, jovens para usuários mais jovens,simples para uma configuração de desktop limpo e default que é uma configuração de tema de propósito geral.



Fedora Linux

Fedora antigamente chamado Fedora Core é um sistema operativo que tem por base o Linux, a distribuição Linux é completamente livre de custos para poder usufruir e partilhar. Foi criada pela Red Hat. Atualmente mantida pelo Projeto Fedora (Fedora Project). Sua instalação é semelhante a versão 9 do Red Hat, em computadores com mais de 1 GHz de processamento e 256 de MB de memória RAM, a instalação padrão demora cerca de 30 minutos. Depois da instalação o GNOME fica como gestor de desktop padrão, podendo ser mudado para o KDE, WindowMaker, XFCE e etc. Já vem com o browser Mozilla Firefox, com LibreOffice e suporte a diversos idiomas, além de uma grande diversidade de programas para servidores e desktops. Novas versões do Fedora são lançadas aproximadamente a cada 6 meses, tendo como padrão três versões-teste para validação e correção de defeitos, reportados através do sistema bugzilla do projeto.
Os usuários da versão Red Hat 9 estavam aguardando a versão 9.1 ou 10 da distribuição, mas na verdade a Red Hat estava com outros planos para a nova versão.
Esta distribuição era comercializada em caixas e disponível nas lojas. Quem assim o adquiria, procurava por mais recursos. Esta era a versão Enterprise Linux.
A Redhat decidiu focar o mundo corporativo com o Red Hat Enterprise Linux e descontinuou sua versão voltada para a comunidade, lançando o Projeto Fedora e registrando esta nova marca, desvinculando esta nova distribuição de suas marcas.1 Este novo projeto é movido pela comunidade onde estes acreditam em dar a outros a capacidade de seguirem a sua própria visão do que deve ser um Sistema operativo livre. Qualquer pessoa pode pegar no Fedora e alterá-lo, criando um novo produto com um novo nome. A Fedora até fornece as ferramentas no próprio Fedora. Aliás, o Fedora já é a base para derivados como o Red Hat Enterprise Linux, o One Laptop Per Child XO e o DVD Live de Conteúdos da Creative Commons.2
RedHat

Red Hat Linux é uma distribuição de Linux muito conhecida, líder do mercado nos Estados Unidos, criada e mantida pela Red Hat.
Um grupo de programadores na Carolina do Norte decidiu tornar o Linux mais fácil para possibilitar às pessoas uma experiência mais tranquila com o mesmo. Como muitos grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits necessários numa distribuição coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o novo sistema operacional. No entanto. esta distribuição tinha uma característica distinta das demais. Em vez de ser uma cópia de um disco rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, esta distribuição foi baseada no conceito de pacotes.
Cada pacote fornece um pedaço diferente de software configurado, completamente testado e pronto para rodar. Se o usuário quiser instalar um novo programa, poderá carregar o pacote e instalá-lo, podendo imediatamente utilizá-lo. Se o usuário quiser remover algum programa, poderá removê-lo com um único comando. Este conceito ainda facilita as atualizações, uma vez que os pacotes são carregados de repositórios pré-configurados.
O desenvolvimento do Linux no mundo é muito rápido , provocando a geração de novas versões com frequência. Em outras distribuições, a actualização do software tornou-se complexa. Em uma atualização completa, normalmente o usuário teria que apagar tudo em seu disco rígido.
Desde a introdução do Red Hat Linux em 1994, o Linux e o Red Hat tiveram um crescimento muito grande. O suporte para "hardwares" se tornou mais sofisticado, e o número de usuários e empresas que passaram a usar o Linux cresceu ao redor do mundo.
O programa de instalação do Red Hat Linux pode ser executado em cerca de 15 minutos. Além dos pacotes de aplicativos (com a extensão RPM), há ainda um grande conjunto de ferramentas administrativas.
A distribuição Red Hat está atualmente voltada para o mercado empresarial. No entanto, mantém a sua vertente comunitária através do projeto Fedora Core, que é uma distribuição totalmente livre, gratuita, desenvolvida comunitariamente e que serve de base ao Red Hat Enterprise Linux.

Debian

Debian é simultaneamente o nome de uma distribuição não comercial livre (gratuita e de código fonte aberto) de GNU/Linux (amplamente utilizada) e de um grupo de voluntários que o mantêm à volta do mundo. Uma vez que o Debian se baseia fortemente no projeto GNU, é usualmente chamado Debian GNU/Linux. O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de pacotes, chamado APT, que permite: atualizações relativamente fáceis a partir de versões realmente antigas; instalações quase sem esforço de novos pacotes e remoções limpas dos pacotes antigos. Atualmente o Debian Stable se encontra na versão 7.0, codinome "Wheezy".

O Debian Stable procura sempre manter os pacotes mais estáveis, assim, ele mantém o Gnome 3 e o KDE 4.84 por padrão. O fato dele conter pacotes mais antigos, garantindo a estabilidade, é o grande foco para servidores.

O projeto Debian é mantido por doações através da organização sem fins lucrativos Software in the Public Interest(SPI).

O nome Debian vem dos nomes dos seus fundadores, Ian Murdock e de sua ex-mulher, Debra. A palavra "Debian" é pronunciada em Português como Débian.

Várias distribuições comerciais baseiam-se (ou basearam-se) no Debian, incluindo: Linspire (antigo Lindows),Xandros,Knoppix. Kurumin, BrDesktop e Ubuntu.

Está atualmente a decorrer trabalho para portar o Debian para outros núcleos livres para além do Linux, incluindo o Hurd e o kFreeBSD. Para já, no entanto, ainda é muito mais preciso descrever o Debian como uma "Distribuição GNU/Linux", sem mais qualificações.
O Debian foi lançado em 16 Agosto de 1993 por Ian Murdock, ao tempo estudante universitário, que escreveu o Manifesto Debian que apelava à criação de uma distribuição Linux a ser mantida de uma maneira aberta, segundo o espírito do Linux e do GNU.
O Projeto Debian cresceu vagarosamente e lançou suas versões 0.9x em 1994 e 1995, quando dpkg ganhou notoriedade. Os primeiros ports para outras arquiteturas iniciaram em 1995, e a primeira versão 1.x do Debian aconteceu em 1996.
Bruce Perens substituiu Ian Murdock como líder do projeto. Ele iniciou a criação de vários documentos importantes (ocontrato social e o free software guidelines) e a legítima umbrella organization(SPI), bem como liderou o projeto através dos lançamentos das versões daELF/libc5 (1.1, 1.2, 1.3).
Bruce Perens deixou o projeto em 1998 antes do lançamento da primeira versão Debian baseada em glibc, a 2.0. O Projeto continuou elegendo novos líderes e fazendo mais duas versões 2.x, cada qual incluindo mais ports e mais pacotes. APT foi lançada durante este tempo e o Debian GNU/Hurd também iniciou-se.
O ano de 1999 trouxe as primeiras distribuições GNU/Linux baseadas em Debian, Corel Linux e Stormix's Storm Linux, hoje descontinuadas mas que iniciaram o que é hoje uma notável tendência às distribuições baseadas em Debian.
Perto do ano 2000, o projeto se direcionou ao uso de repositórios de pacotes e à distribuição "testing", alcançando um marco maior no que se refere aos arquivos e o gerenciamento de lançamentos. Em 2001, os desenvolvedores iniciaram conferências anuais, Debconf, com conversas, workshops, e a recepção aos usuários técnicos. A versão 3.0 de 2002 incluiu mais do que o dobro do número de pacotes da versão anterior e estava disponível para cinco novas arquiteturas.
Debian celebrou o seu décimo aniversário em 16 de Agosto de 2003, com muitas festas de aniversário em todo o mundo.

Conectiva


Não é segredo que o Conectiva Linux é a super distribuição brasileira. Mais usada e mais citada, a distribuição é líder de mercado no Brasil e provável porta de entrada de muitos iniciantes no mundo Linux. Recentemente a Conectiva anunciou que seria uma das empresas no consórcio United Linux. Com a notícia, há a possibilidade de uma futura distribuição conjunta United Linux ou apenas uma padronização de futuras versões. De qualquer modo, o Conectiva Linux 8, lançado em maio, ainda deve atrair muitos novos usuários e é uma distribuição que ainda vai fazer muito sucesso no mercado Linux brasileiro.
Além da distribuição Linux para o mercado da América Latina, a Conectiva desenvolveu uma série de produtos e outros serviços direcionados ao mercado de utilitários para softwares livres, incluindo livros, manuais, e softwares adicionais como o Linux Tools e suporte a toda a América Latina através de seus centros de serviços e parceiros.
A Conectiva também providenciou desenvolvimento, customização e serviços profissionalizantes em todo o mundo através de seu grupo de engenheiros de softwares livres. Este grupo tinha conhecimentos em, além de outras, as seguintes áreas: desenvolvimento do Kernel do Linux, drivers de dispositivos, desenvolvimento do XFree86 (uma implementação do X11, bibliotecas de interface gráfica e acesso às redes), de protocolos de internet, de firewalls, e clustering (técnica em que diversos computadores trabalham interligados para realizar a mesma tarefa conjuntamente), analise de desempenho e optimização, sistemas de arquivos e gerenciamento de recursos.
Em 24 de Janeiro de 2005 foi anunciado que a empresa MandrakeSoft tinha adquirido a Conectiva por 1,79 milhão de euros. Em 7 de Abril de 2005 a MandrakeSoft anunciou a mudança do nome da companhia paraMandriva e suas distribuições para o nome de Mandriva Linux (no Brasil, somente Mandriva)



OpenSuse - SUSE


OpenSUSE é um sistema operacional baseado no Linux, desenvolvida pela comunidade openSUSE de forma gratuita.
Após adquirir o SUSE Linux em janeiro de 2004, a Novell, uma empresa norte-americana que na década de 1980 ficou famosa por seu sistema operacional de rede (Netware), após o sucesso lançou o SUSE Linux Professional como um projeto 100% código livre, envolvendo a comunidade no processo de desenvolvimento.
A versão inicial foi uma versão de teste do SUSE Linux 10.0. A sua versão estável corrente é o openSUSE 13.1.3.
No passado, a companhia SUSE Linux tinha focado em um lançamento conjunto do “SUSE Linux Personal” e “SUSE Linux Professional”, incluindo extensiva documentação impressa que esteve disponível para vendas nas Lojas. A habilidade da companhia de vender um produto de codígo-livre era larga devido o processo de desenvolvimento usado em código fechado. Embora o SUSE Linux tivesse sempre sido um produto de código livre com licença GPL, somente era possível analisar livremente o código-fonte do próximo lançamento, 2 meses depois de lançado. A estratégia do SUSE Linux foi criar uma distribuição Linux tecnicamente superior com um grande numero de engenheiros empregados, que poderia fazer que usuários paguem pela distribuição em Lojas.
Desde a aquisição pela Novell em 2003 e com o advento do openSUSE isso estava sendo revertido: começando com a versão 9.2, 1 DVD não-suportado Imagem ISO do SUSE Professional esteve disponivel para download também um Live DVD bootável. O servidor FTP continua a operar e tem a vantagem de instalação online: Apenas baixando pacotes que o usuario necessitava. O ISO tinha a vantagem de fácil instalação de pacotes, e a habilidade de operar mesmo se a conexao de rede do usuario não estive vel Out-of-Box(pronta para usar), assim menos experiência era necessária.
O inicial lançamento estável pela openSUSE Project, SUSE Linux 10.0, esteve disponível para download apenas após da versão comercial SUSE Linux 10.0. em adição, a Novell termina a “Personal Version”, renomeando a versão “Professional” para simplestemente “SUSE Linux”, e remarcando o preço o “SUSE Linux” para quase o mesmo da até então antiga versão “Personal Version”. Com a versão 10.2, a distribuição SUSE Linux foi oficialmente renomeada para openSUSE.
Ao longo dos anos, o SUSE Linux foi uma distribuição com status que incluía software proprietário, com restritivas publicações atrasadas(2 meses de espera para aqueles que não compraram o produto sem ISO disponíveis, mas instalação disponível via FTP) e desenvolvimento fechado para um modelo livre de distribuição para todos de transparência e desenvolvimento aberto. Sua popularidade continua a crescer: como em maio de 2010, por exemplo, as estatísticas de downloads mostra mais que 2 milhões instalações unicas apenas do openSUSE 11.1 e 11.2, [10] com números altos na alemanha(28%) e Estados Unidos(14%).